era minha segunda opção, ciencias biológicas

Cleo, Moluscos marinhos são um assunto pra lá de interessante. Parabéns por trabalhar com algo tão legal

Eu tambem sempre tive vontade de fazer Biologia. Ficava em duvida entre Biologia e Quimica, e acabei indo pra Quimica. Hoje se eu pudesse voltar atras teria escolhido diferente, pois durante a graduação, as unicas materias que me interessavam era: Bioquimica, Biologia Molecular, Biologia Celular, Microbiologia.... hahaha

Hoje trabalhando, se eu pudesse, ainda faria o curso de biologia. Infelizmente, na USP, o curso é só integral, aí não poderia trabalhar. E universidades particulares eu não tenho como pagar ;/

Ian, assustadora e triste tua mensagem... Demorei até pra responder, de tao deprimente q é assunto. E o pior é q a maioria não acha isso errado e faria qq coisa pra ter um cargo desses. Por isso a coisa não muda...

Abs, Fernando

André,

A USP também tem curso de Biologia noturno, só que, ao invés dos 4 anos do integral, à noite são 6.


Abs,

Amigo, meu pai é botanico aposentado da unicamp (epecializado em anatomia celular), cresci ouvindo sobre bignoneaceas, etc...
foi professor pesquisador doutor e tem ateh uma placa em homenagem a ele lá, mas ganha depois de aposentado algo em torno de 5,5k (e cinceramente, ele se ferrou de montao)
mas, ele foi feliz na escolha e hj leva uma vida de aposentado tranquila, depois de 65 anos de trampo.....
avalie

Só traçandos alguns pequenos comentários a respeito das mensagens do Ian e do Fernando sobre concursos públicos e funcionários públicos. Certemente há casos em que o concurso ocorre e os aprovados não são convocados, mas tenho certeza que não são tantos.
Tenho muita experiência nessa área. Já fiz muitos concursos, e em todos os que fiz vi que a convocação aconteceu e não foi tão demorada. Tais como Banco do Brasil, Polícia Rodoviária Federal, INSS e Receita Federal. O do Banco do Brasil e da Receita foram os
mais rápidos. Em menos de um mês lá estava meu nome na lista de convocados pra participar de curso de formação.
Mas eu garanto que essa vida de concurseiro é dura. Não é tão fácil como o Ian fala. Não é só estudar e passar. Hoje há uma gama
de cursos preparatórios, e o pessoal está cada vez mais preparado. O nível dos concursos tem subido bastante, e sei de alguns, como
o TCU, que vc tem quase que fechar a prova pra conseguir uma colocação boa. Vejo amigos que se matam de estudar e ainda não
chegaram lá. Mas eu garanto aos interessados que essa luta vale a pena.
E Fernando! hoje nós temos uma leva de gente nova ingressando no serviço público, e esse pessoal tá com força e coragem pra trabalhar.
Essa pela menos é a realidade do meu trabalho. Garanto a você que aquela velha figura do servidor relapso e descompromissado é coisa
rara hoje em dia.
Abraços a vcs.
Marcos

Hello Marcos!

não duvido q concursos sao dificeis como tbm a vida dos concursados. Da mesma maneira, entrar p/ a iniciativa privada tbm não é fácil -- caso contrário não haveria tanta gente se matando p/ ser funcionário público, certo?

Agora, se chamam ou não os concursados aprovados, isso é questao de desorganização de quem organizou o concurso, ou vai saber o q rola. É chato p/ os q foram aprovados, mas não acredito q seja uma ilegalidade ou imoralidade. Sorte tua q foi chamado após ser aprovado.

MAS... os tais cargos de confiança, apesar de serem legais, me parecem ser absolutamente imorais. Não vejo razão moral p/ existirem. Me parece apenas uma maneria de empregar amigos e familiares nao-qualificados p/ ganhar salários e benefícios absurdos e fazer b*sta nenhuma (exceto praticar mtas ilegalidades).

Além disso o q me preocupa é o fato de q uma vez aprovado, é quase impossível demitir alguem do funcionalismo público. Com certeza devem existir departamentos/ repartições mais exigentes e outras menos. Mas infelizmente todos conhecemos situações realmente ridículas de funcionários q se mantém em seus cargos públicos apesar de não trabalharem a altura do q deveriam.

Me parece q faltam mecanismos para avaliação contínua (livre de politicagem) da produtividade dos funcionários e cobrança de metas como na iniciativa privada. Sei de repartições q parecem ter coisas similares, mas infelizmente isso não me parece ser a regra e sim a exceção no funcionalismo público brasileiro...

Mas o triste mesmo é q não há movimento p/ mudar isso no Brasil, pois ao inves de acharem q isso é algo errado e imoral, todos parecem invejar tais posições e desejar ter uma mamata destas p/ si mesmas.

Eu adoraria q alguém me provasse errado...


Abs, Fernando

Olá, amigão.

Tenho certeza que a iniciativa privada é dureza. Tanto que optei pelo serviço público, que hoje tem bons salários, e o melhor de tudo, a estabilidade.
Mas eu lhe garanto que esta estabilidade não se traduz em vitaliciedade (exceto para o judiciário). Vejo demissões diariamente nos boletins do poder
executivo. Seja por improbidade administrativa, ou outras razões. As corregedorias têm pego pesado com a galera que não se comporta bem.
A questão dos cargos comissionados é outra polêmica. No poder executivo eu garanto que a coisa é séria, ou tende a ser. Os cargos são ocupados por
pessoal de carreira, e geralmente envolvem conhecimentos técnicos. Já no poder legislativo é aquela vergonha de troca troca de favores, e isso acho
que não vai acabar nunca, já que são eles que fazem as leis, não é mesmo?

um abração,

Marcos

Marcos,

Brigadao por esclarecer e nos mostrar q não está tudo perdido no funcionalismo público, hehehe! Bom saber q pelo menos parte dos meus impostos estãos endo bem empregados...

Qto ao legislativo, nos todos sabemos a vergonha q é, mas quer dizer entao q o executivo é mais sério? E o judiciário, como vc acha q se compara?

Mas bom saber tbm a estabilidade não é igual a vitaliciedade e q demissões ocorrem sim. Mas quais sao os mecanismos de avaliação contínua para saber se todos estao cumprindo suas funções?


Abs e brigadao pelos esclarecimentos,
Fernando

Fernando,

O executivo é o que tem menos gastos com pessoal e mais controles. Quanto ao judiciário todos nós sabemos como é. Regalias e mais regalias, vitaliciedade, inamovibilidade e tudo mais. Não sei ao certo, mas há notícias que dizem que a questão do nepotismo está sendo bastante combatida lá dentro, mas de qualquer nós sabemos que brasileiro dá jeito em tudo.
Quanto à questão do controle com pessoal, existe uma avaliação de desempenho trimestral que é feita pelo chefe de cada
setor, e essa avaliação reflete no salário e tudo mais, podendo inclusive ser resultar em demissão. Além disso a corregedoria, como já falei, marca pesado em cima dos servidores. Nós somos literalmente vigiados, e qualquer deslize pode ser causa de uma investigação mais profunda. Como eu disse demissão são vistas quase que diariamente.

Abração,

Marcos