Os humanos estão estragando o mundo
Graças a nós vamos sofrer muito só daqui a 50 anos
e ainda mais, só existe um planeta desses a cada 1000000000000... de planetas

Por isso temos que ter muito cuidado, investigar de onde vem as
plantas que são adquiridas. Nos EUA há muita pressão sobre o habitat
e há muito mais cultivadores, isso levou plantas como a S. oreophila a
tornar-se uma planta ameaçada.

No Brasil o maior problema é a perda de habitats que 'temos', seja para
mineração, pasto, 'reflorestamento' ou soja, em especial de cerrado e campos de altitude.

No Brasil a principal causa de perda de espécies de Drosera é a sinonimização.

E isso é sério!!!

Fale mais sobre isso ...

Bom, pelo menos, nós tentamos contribuir para que essas espécies não desapareçam de vez, mesmo assim, é preciso ter consciência que tirar essas plantas do seu meio, mesmo que apenas uma, pode trazer grandes malefícios a longo prazo.

Causa revolta..
fizeram a reunião para assinarem um termo no qual citava a diminuição do lançamento de dioxido carbonico na atmosférica e
não quiseram assinar por que pensaramm que os países menos desenvolvidos poderiam alcançar eles nesse meio tempo ...
e ainda ficam discultindo sobre o que está acabando no países deles... (faltou tb um pouco de compreensão, deveriam parar de pensar um pouco só em inriquecer e abrir o olho para as condições em que se encontra o mundo)
Se eles deixassem de lançar uma parte do gás na atmosferica acho q já seria um bom passo.
Somos o país q mais reclica as latinhas de aluminio, mais devemos nos alertar ... já estamos sentindo o efeito das queimadas, devastações de areas florestais, etc...

Carlos,

Estou me referindo a opiniões taxonômicas de pesquisadores que, apesar de claramente perceberem diferenças entre espécies, cismarem de juntar tudo em uma coisa só. No Brasil podemos ter mais de 30 ou pouco mais de 20 spp. de Drosera - vai do gosto de quem publica.

O problema de perder espécies com isso vai além da brincadeira que fiz. Claro que sinonimizar faz perder "apenas" um nome, mas não a planta. Teoricamente....

O caso da montanas: Se vc diz que tudo é igual, entao vc está dizendo que D. schwackei é D. hirtella são a mesma coisa (como dizer que Girafa e Ornitorrinco tb são). O problema aí não é a perda do nome "D. schwackei" (a planta não está nem aí pro nome que damos a ela). O problema é justamente a conservação. D. montana ocorre por aí afora que é uma beleza. E se hirtella (s), schwackei, parvifolia, tomentosa (s) e todas as outras do complexo forem "consideradas" montana, logo essa espécie é capim e não precisamos preservá-la (pelo menos é assim que as listas de espécies ameaçadas levam a questão).

Mas, quem já foi a Diamantina sabe que a D. schwackei está com um revólver apontado pra cabeça. Se ela é diferente (e pelo amor de Darwin, ela é), talvez tenhamos uma chance de ajudá-la. Mas, se a Flora Neotropica, de grande impacto, diz que ela é aquele mesma "coisinha" que dá no pasto que a vaquinha pasta, estão pra quê preservar?

Sem contar nos caminhos evolutivos, especiação. D. parvifolia é uma D. communis (uma das poucas coisas que discordamos do Saint-Hilaire, se não for a única), apesar de na Flora Neotrópica ser, também, D. montana. Essa população de communis está se diferenciando (por ela própria ou por hibridismo com D. h. lutescens - teorias) e daqui um tempo geológico ela será outra! Dizermos que é mato porque é communis ou montana é frear um processo natural. Porque um biólogo, ou qualquer pessoa, colaboraria pra isso?

Na verdade eu não gosto muito dessa ideia de só preservar o que é raro. Sabemos que o ambiente é quem regula a diversidade. Mesmo que a montana do Rio de Janeiro seja idêntica a montana de Minas Gerais, convenhamos que o clima e as rochas são outras. Hoje elas podem ser a mesma coisa, e amanhã?

Minha opinião taxônomica agora é essa: É diferente? Então é diferente! Se não for assim podemos fazer que no futuro seja tudo igual: capim africano e barata francesinha.

Abs.

Sim, eu havia entendido o que você havia dito, mas considerei
necessário tornar mais explícito.

O que não sei é a diferença entre D. parvifolia e a D. communis.

D. parviloia é uma D. communis com tricomas (pêlos) na inflorescência. Além de, supostamente, ter menos folhas por planta. É uma D. communis diferente por isso.

Mas, na Flora Neotropica, ela é sinônimo de montana. Por ter esses tricomas (e olha que montana raramente os tem!). É típico de tomentosa, hirtella etc.