Ao visitar um fórum português de PCs, da qual sou membro, reparei que por lá a Nepenthes preferida deles era uma tal de N. “Rebecca Soper”. Com um nome pomposo desses percebi que neste híbrido devia ter uma mistura boa e resolvi pesquisar um pouco mais, para tentar entender a fascinação que nossos amigos lusitanos sentem por esta carnívora.
Em minha pesquisa descobri que esta planta trata-se de um híbrido comercial que possui em sua mistura duas espécies que considero muito bonitas, a N. gracíllima e a N. ventricosa, ou seja, a primeira e uma High e a segunda uma Inter. Como podem perceber, desta união saiu uma bela carnívora que apresento a vocês agora:
Seus “jarros” (ascídios) possuem uma coloração que vai do vermelho intenso ao negro, o que a torna objeto de desejo de muitos hobbistas estrangeiros e, depois deste tópico, do Brasil. Um exemplo de jarro negro e o que segue abaixo:
De sua inflorescência brotam muitas flores amarelas e como de praxe, entre as Nepenthes, as plantas possuem sexos distintos.
O responsável pela criação e propagação deste hibrido comercial, foi o botânico inglês Mathew Soper, porém não consegui informações adicionais sobre ele (ano que criou o híbrido, o porquê do nome etc), mas posso dizer que fez um excelente trabalho legando a nós, cultivadores, uma PC de uma beleza exuberante.
Obs.:
1) Alguns sites colocam como cruzamento correto desta PC a N. ramispina e a N. ventricosa, porém descobri qua antigamente a N. gracillima era considerada uma subespécie da N. ramispina, vindo dai a confusão.
2) Pelo que pude apurar é considerada uma espécie fácil de cultivar, mas temos que ter em mente que em algumas regiões de nosso país (Centro-Oeste, Nordeste e Norte) isso só se torne possível em estufas, devido ao calor que costuma fazer nestas regiões o ano todo.
Abs,
Rodrigo F. Costa
Fonte:
http://cpphotofinder.com/nepenthes-rebe ... -1559.html
