Olá Roberto,
li o teu relato e tenho que salientar algumas experências pessoais assim como compartilhar
algumas informações.
Quanto à hidratação: Não mantenho cuidados diferenciados em relação às demais PCs,
todas ficam em recipientes com água a um terço da altura dos vasos. Não borrifo as plantas assim
como não borrifo droseras, não me parece bom remover a mucilagem e os nutrientes dos insetos
capturados.
Quanto à reprodução: Nunca fiz
leaf cuting, o que fiz foi semear e considero que seja
um gênero com germinação similar às utricularias. Muitas semeaduras foram sem sucesso, as que
'deram certo' não produziram muitos exemplares. O ideal me parece plantar o mais rápido que
conseguir as sementes. Com as P. lusitanica o número de
seedlings foi inversamente proporcional
ao tempo de plantio (mais mudas -> menos tempo).
Quanto ao substrato: Utilizo 30% sphagnum, 30% areia de quartzo (filtro de piscina) e 40% perlita.
A 'receita' foi adaptada dos tópicos que lí no CPUK, o sphagnum substitui a turfa e areia utilizei por observar
em tópicos
in habitat que muitas plantas européias crescem em locais praticamente sem substrato,
sobre rochas úmidas.
Quanto à luminosidade: Mantenho plantas sob sol direto em S. Bento e na sacada do apto em
Jaraguá, as variações morfológicas são similares as das droseras, menores sob sol direto e mais 'coradas'
para plantas avermelhadas.
Doenças: Plantas na sombra apresentaram mais fungos, o Dithane foi ótimo para eliminar
as infestações e não interferiram significativamente no seu desenvolvimento. Não observei afídios
nas plantas de S. Bento ou de Jaraguá.
Acho que era isso, espero ter ajudado em algo e aprender com os demais cultivadores de pings.
Té.