Enfim,
De volta ao fórum, algumas fotos creio eu dever.
Pelo Sul de Minas andei, com algumas pessoas: Ruy (meu orientador e professor da disciplina que rendeu a grande maioria desses campos), Fernando (vcs sabem quem...

), Paulo (o Minatel), Aluísio e Marcelo (da Sociedade Ogrobotânica do Brasil - da qual sou presidente, apesar deles não concordarem com isso

), Roberto (o Boy de Prados), Itamar (do IEF-Minas), alunos da pós do Museu Nacional, Rafael Dornelas (do Fórum e UFSJ), PHD Pereira (do Fórum), colaboradores da ficologia, entomologia e geologia, dentre outras pessoas não menos importantes.
Ibitipoca fica pra outro post. Serra Negra (memorável expedição) já foi relatada. Alagoa e Ayuruoca não renderam carnívoras (mas plantas muito interessantes), apesar de lá ocorrerem. Ouro Preto não fiz campo, uma pena.
Aí estão umas poucas fotos das pelo menos 22 espécies (de cabeça) que vimos. Faltam espécies nas fotos, como U. subulata (sempre presente

), U. gibba (

), U. possivelmente geminiloba (disjunção muito doida?), U. reniformis, D. híbrida, U. híbrida, dentre outras. Muitas variações de D. communis e D. t. glabrata. Além de não carnívoras interessantes, como Vellozia kolbekii e Croton arlinae - novas e endêmicas dessa região.
Num total de cerca de 20 viagens (sempre com base em Tiradentes ou Sao João del-Rei) os lugares foram: Serra de São José (maioria), Serra do Lenheiro, Serra do Ouro Branco, Serra do Ouro Grosso (haja ouro em Minas!), Serra do Bico de Pedra e Serra de Carrancas.
Começar com essa espécie mais ou menos (brincadeira... risos

)
Há quem discorde de uma coisa nada "communis" como essa:
D. grantsaui

umas das variáveis da questão. E não estamos falando de matemática.
G. violacea

Saint-Hilaire botou o pé aí! O local tipo dessa espécie:
G. filiformis

Podem dizer que essa é comum, mas "esta" aí é o tipo de D. parvifolia!
D. communis:

e a de flores brancas:

Olha que linda mata de cerrado, preservada, dentro dos muitos pastos e pastos:

Barbacenia

Arthrocereus melanurus

Trimezia

D, tomentosa var. glabrata com caule. Uma curiosidade bacana.

Vellozias gigantes!

um lobo-guará um tanto desidratado...

Ou essa mariposa fala ingles (NO!) ou quer tapar o "Não"

Tá nervoso? Vai pescar! (planta carnívora!)
U. nervosa


Vellozia crinita

U. triloba meio anêmica...

U. neottioides em agua menos turbulenta.

Aí começa.... Isso sim é uma variável da questão. Quase como f(x)=y - 1. Resolve isso?!
U. amethystina

Essas duas tb são:

e ainda faltam a minúscula branca (tb do Sul de Minas) e as outras 57 ou 73 variações que ainda não vi
U. tricolor tranquila no riacho nem aí pro inverno:


D. tomentosa var. glabrata, quase sem solo, mas cheia de umidade na beira do riacho

U. simulans, com sua boca de Dionaea atras das sépalas:

G. pygmaea dando suas batatinhas esperando o fogo passar:

Peltea, coisinha complicada de identificar... (valeu Aluísio)

A guerreira D. montana:

D. hirtella var. lutescens. Ocorrência bem a leste!

U. laciniata. Mostrou-se rara na região. Dois registros apenas.

Kielmeyera

Hora de ir embora...

Muitos e muitos bons momentos nessas viagens. Isso foi um resumo espremido.
Abraços,
Montanha!