Nossa que pena!
eu comprei um exemplar mes retrassado e os jarros parecem que estão se formando.
agora ela está fora da estufa, com um pano sempre úmido atraz do vaso. borrifo qto posso.
aqui em moro o clima está frio de noite 13ºC e de dia 28ºC.
Será que precisa fazer mais alguma coisa pra ela???

abçs

Olá,
Eu achei isso na internet algum tempo atrás, acho que vem a calhar com o assunto (para quem estiver animado a ler em inglês):
http://www.carnivorouspitcherplant.com/pitcher_plants/Highland_Nepenthes_grow_chamber.htm

Há a possibilidade "barata" de se fazer um "aquário" fechado para uma nep ultra-highland passar a noite junto com um bloco de gelo como diz o texto acima.

Outra idéia seria a de arranjar uma geladeira velha ou aquelas pequenas adegas elétricas e colocar highlands e ultra-highlands em "tapueres" dentro para passarem a noite. Alguém sabe qual é a temperatura dentros dessas adegas?

Mas, como diz o PHD, seria uma boa começar com as intermediárias, como a ventricosa, a sanguinea, a ramispina (que divide seu habitat com a sanguinea) e talvez a sibuyanensis e a macfarlanei. Isso para aqueles que vivem em lugares em que faz algum frio à noite...

Tentar cultivar highlanders aqui em São Paulo é um pouco dificil mas não impossível se morar no pé de uma serra.
A minha N. fusca, N. ventricosa, N. macfarlanei e outras crescem melhor no verão aqui.Mas a N. ventricosa só forma jarros no final do inverno não sei porque. Já as outras queimam no inverno daqui.
Recentemente descobri que a Nepenthes que postei no Orkut como incognita é uma N. rajah. De tão lenta que é o crescimento que a etiqueta desapareceu.Já tenho ela a mais de 10 anos e não mudou quase nada. Bem, significa que é possivel cultiva-la mas reproduzi-la é outro quinhentos.
Abraços a todos.

Pandini,

Permita-me discordar sobre a questão da adptação.
Nossos pais e avós cresceram ouvindo que determinadas culturas, principalmente de trigo e frutas nobres, eram impossível no Brasil por causa do clima.
Basta ver o produz hoje o vale do São Francisco e o cerrado mineiro. De importador, passamos a exportador de maçãs, uvas, etc.

Sobre a estufa, cabe a nós buscarmos as tecnologias disponíveis. Veja o caso de pastilha peltier. Será que não possível desenvolver ou adaptarmos algum sistema para refrigerar estufas de, pelo menos, 18 metros cúbicos (cabe planta demais)?

Aliás, não é surpresa para a maioria de nós nossos colegas nordestinos cultivarem droseras tuberosas e pygmeas?

Talvez, não consigamos sucesso com uma N. rajah, mas quem sabe com suas híbridas e outras espécies?

E, ainda, será que entre nós não tem ninguém que entenda de refrigeração para fornecer dicas?

Estou adorando isso aqui! Muitas opiniões interessantes!

Heitor, pelo que temos visto até o momento a forma mais fácil de conseguirmos plantas vivas do exterior tem sido através das trocas. Veja o sucesso que o Fábio obteve, quantas plantas ele já conseguiu de fora! E o Carlos, com suas Heliamphoras! Sem contar inúmeros foristas que vez por outra aparecem com espécies, sejam elas adultas ou seedlings. Infelizmente ou felizmente, só dessa forma conseguiremos, pelo menos por ora.

Igor, você tem razão, se estivermos falando da mesma pessoa, realmente ele está obtendo êxito, se não me engano ele está mantendo a Nepenthes sob condições artificiais, como não poderia deixar de ser.

Miguel, realmente o seu clima aí não ajudou muito neste inverno, todos são quentes assim? Ainda bem que aqui em SP o inverno foi relativamente frio e a minha N. ventricosa se deu bem, preciso colocar algumas fotos dela... preciso ver como ela se comportará a partir de agora.

André, você está se referindo à N. ventricosa? Pelo que você afirmou, seu clima parece estar muito bom para ela, a minha passou a primavera e o verão muito mal, estava bem feia, mas não posso afirmar se o clima foi o fator determinante, durante o outono e inverno ela "acordou" e começou a produzir jarros sem maiores cuidados, nem na estufa ela ficava! Ficou ao ar livre, tomando vento, chuva, passando frio de 6ºC, só não tomou sol.

Andrei, interessante essa sua dica, vou olhar o site depois com mais tempo, mas com certeza isso deve ser levado em consideração. Poxa, se a N. sibuyanensis já se adaptasse como uma N. ventricosa... acho seria minha primeira tentativa.

Tipo, será que um spliter de 7000 btus quebraria o galho?
Sei que é meio carinho (900 dinheiros), mas um usado seria de bom proveito.
Tbm tô adorando esse tópico!

Ser adaptado a um ambiente é diferente de adaptabilidade.
Ser adaptado a um ambiente significa descender de uma linhagem que sofreu pressões seletivas que favoreceram aqueles indivíduos que apresentavam características vantajosas para a sobrevivência em determinado ambiente (SAP: ser adaptado significa ter adaptações que permitam a sobrevivencia em dado ambiente). Porém, por mais adaptada que uma espécie seja, se ela tiver pouca variabilidade genética corre maior risco de extinção caso ocorra uma grande mudança, pois suas populações podem não ter indivíduos portadores de características que os permitam sobreviver às novas condições ambientais. Isto é, adaptabilidade é a capacidade de sobreviver em ambientes diferentes daqueles em que se está adaptado - isso requer variabilidade genética.

Nós conseguimos cultivar grãos e frutíferas de clima temperado no Brasil porque essas plantas sofreram melhoramento genético, que foi possível graças à variabilidade genética e o curto tempo de geração dessas espécies, permitindo seu cultivo sob condições ambientais às quais o "selvagem" não está adaptado. (adaptação e adaptabilidade altas)

Neps tem tempo de geração muito longo (vários anos até atingir a maturidade) e espécies highlanders são muitas vezes restritas ao topo de uma montanha, onde existem alguns poucos indivíduos e, certamente, baixíssima variabilidade genética (e se não for assim na natureza, com certeza o é em cultivo). (alta adaptação e baixa adaptabilidade)


O Adilson tem uma estufa (ou algo do tipo) climatizada para orquídeas andinas, acho que é bem parecido com o que vocês deveriam fazer, não?


Abs,

Eu tbm estou gostando do tópico, eu antes costumava comprar e depois ver como é a adaptação das pc, mas agora percebo que devemos pesquisar e preparar o lugar pra ficar.

Alex, sim eu me refiro a N. ventricosa a minha fica no sol da manhã com sombrit 50%, será que é muito sol pra ela??

abçs

Pois é... eu já havia cantado essa pedra!!!!
Então, é mesmo uma N. rajah, como eu suspeitava!

To gostando da discussão do forum...
Mto bom o tópico!!!