Adilson,

Parabens cara, não é todo dia que descobre-se uma espécie nova -- mto menos uma espécie nova FANTÁSTICA!!

Acredito ser espécie nova sim, pelas raizes quase tuberosas e pela haste floral ascendente e mega-glandular! Tbm não consigo lembrar de nenhuma outra Drosera q tenha estes pelos estranhos na haste floral. A flor parece-se mto com a de D.graomogolensis, como tbm as rosetas. Deve ser o parente mais próximo.

Sobre a G.violacea, todas tinham aquele esporão gordao? E sobre a drosera c/ hastes "nao-curvadas", lutescens tem hastes amareladas com pelos brancos e cayennensis costuma ter poucos pelos simples ou apenas glandulares. Acho a essa daí é apenas uma hirtella rara com haste ereta, apesar de não dar pra ver direito na foto.


Abs e parabens,
Fernando

Precisava humilhar tanto, Adilson? Eu moro em BH e nunca explorei Minas à procura de PC's... E já pensou um nome para a espécie nova?

Cuidado com os gringos se não eles roubam a sua descoberta.

Povo

Thanx por todos os comentários, eu fico muito feliz de poder trazer essas imagens para todos.

Patrice: Thanks for all your praise hahahaha. You can contribute a lot to our forum with your photos and reports from your country.


Jonathan: Sim, são diferentes, e tem mais coisa "diferentinha" por vir ai no meu proximo post sobre Grão Mogol. Espera só mais uns dias.

Leo, Felipe e Jack - Eu tenho todo o prazer de poder compartilhar minhas andanças (e paranóias XD XD XD) com voces. Hoje em dia o conhecimento não é exclusividade de ninguém, especialmente sobre o nosso patrimonio natural, que tem mais é que ser descoberto, mostrado e apreciado por todos nós. Felizmente também não sou o unico que faz isso por aqui.

Hase: XD cade os primos mais velhos pra te levarem e desencaminharem (no bom sentido) na serra do Cipó? Aí do lado da sua casa? Nome nem me atrevo a pensar porque não sou o unico envolvido em todo o processo ao redor da futura publicação dessa planta. Ainda tem chão até ela ganhar um nome oficial.

Adriel: http://img100.imageshack.us/img100/8945 ... balym5.jpg

Fernando: você pode imaginar minha cara quando vi essas plantas? Deve ter sido parecida a que você fez quando viu D. meristocaulis a primeira vez hahaha.
Esses pelos me chamaram a atenção logo de cara. A espessura da base da haste floral é bem atípica também. E eu acredito ser o parente mais proximo de Grãomogolensis também. Mais uma pro nosso maravilhoso complexo villosa!

Em relação as Genlisea, elas todas tinham esse calcar inflado na ponta sim.

Ah, eu vi D. tomentosa var. tomentosa com tentaculões externos compridos também (essas proximas a D. especie nova). Se lembra que eu vi as Var. glabrata com coisa parecida também? (aliás preciso fazer logo o post do hibrido de Ibitipoca)

Mas é bom já ir pensando no nome, certo? rsrsrs. É impressionante, parece que quando as coisas estão perto, a gente não vai, achando que como é perto, dá para ir qualquer hora... Mas assim que puder, vou lá tiro muuuitas fotos e posto o relato! Cadê as outras fotos???

Nossa, como isso é verdade!!

Sobre o futuro nome desta planta Adilson, sugiro algo referente aos mega-tricomas glandulares da haste, q parece ser algo único e marcante dela. Ou quem sabe alguma referência às raízes entumescidas? Mas não o nome do local please! Em geral não gosto de coisas como "Diamantinensis", pois como via de regra acabam depois achando uma populacao da mesma espécie em outro local q não tem nada a ver geograficamente com o 1o, hehehe!

A unica excecao q estava disposto a fazer era com a D.villosa de Ibitipoca (antes de descobrir em 1996 q aquilo era o tipo de villosa, eu achava q era uma espécie nova e que D.ascendens era a verdadeira D.villosa). Imagina q divertido seria vendo os gringos tentando pronunciar "D.ibitipocaensis"!!! Hahahahaha!!


Abs,
Fernando

P.S. Mais um comentário sobre tua espécie nova: Estou revisando na minha cabeça todas as espécies novas q já achei de Drosera (publicadas ou não) e não consigo pensar em nenhuma q seja tao bonita ou exótica quanto a tua. Que sorte e q inveja, hahaha! Parabens de novo, não vejo a hora de poder ir vê-la na natureza!

Hase
É impressionante, parece que quando as coisas estão perto, a gente não vai, achando que como é perto, dá para ir qualquer hora...


Mais uma dica? Comece a ser amigo dos maus elementos da sua sala e da sua rua. É o povo que mais gosta de ir pra lugar com Pcs


Fernando

Eu acho muito ruim esse treco de um nome de espécie ser um toponimo. Tipo seres vivos não gostam de viver confinados a um lugar especifico e quando podem eles vão habitar outros lugares. tipo D. grãomogolensis......... que ja foi achada em pelomenos mais 2 municipios próximos e se procurarmos mais vamos achar cada vez mais longe (palpite? Serra de Francisco sá)

O nome como disse antes vai ser decidido em mesa de diretoria. não quero ser o unico responsavel. E temos tempo ainda para isso. Mas com relação a isso eu é que pergunto: O que eu faço com meu egoísmo e a minha vontade de ter fama fácil? XD XD XD XD

Well, Fernando, exotismo é uma coisa pessoal. Claro que essa haste dela é algo bizarro sem paralelos, mas coisas como D. camporupestris, Grantsauii são coisas bem diferentes e exoticas também.


E aqui só um Teaser do meu proximo Post com o resto da viagem



Tenham bons sonhos

Hehe, mas não tem ninguem da minha sala ou rua que gosta de pcs... E precisava humilhar com a minha Drosera brasileira favorita???

Vc está sugerindo algo como "D.adilsoni" ou "D.peresi"? Vc não tem algum outro nome q faça uma combinação mais interessante????

Ah, sobre Francisco de Sá, nunca havia reparado nesta serra, apesar de q a cruzei várias vezes indo p/ GM... No Google Earth não me parece geologicamente promissora, mas vai saber...

Na verdade eu aposto minhas fichas nas serra mais ao norte, até a divisa de BA. Tem MUITA montanha legal até lá e essa região é pouquissimo explorada. Só dei uma explorada de leve perto de Serranópolis (MG) e em Jacaraci (BA). não me surprenderia achar um ou mais táxons novos do complexo villosa nestas serras... Ou quem sabe extender a ocorrência de D.graomogolensis.



Bom, de acordo com nossa grande amiga "Darth Tania" (q publicou a espécie e portanto deveria conhecê-la melhor q ninguém...), as coletas de Botumirim e Itacambira sao "D.villosa", hahaha!

Mas pra ser honesto ela só falou isso (na sua tese de mestrado e em Droseraceae do Brasil!) de uma coleta antiga de Botumirim. P/ o supostamente importante trabalho da Flora Neotropica a preguiçosa aparentemente nem se deu ao trabalho de olhar todas todas minhas coletas dos anos 90 (incluindo D.graomgolensis em Botumirim e Itacambira), como tbm não se importou em ler a literatura publicada após sua tese de mestrado em 1995...


Abs,
Fernando

Hase:

Um dia você verá a verdade e a profunda sabedoria contidas nas minhas dicas. (isso se os seus pais não me matarem primeiro)

Fernando.

Jamais botaria um nome próprio meu em uma planta hahaha fica frio.

Pelo que eu vi passando por Francisco sá da estrada a geologia é parecida com a de Botumirim com pedras de arenito - quartzito etc. So procurar por lá por agua que estou certo que algo acharemos. Agora essas suas dicas do norte de minas são ótimas. Serranópolis eu sei que tem muita Orquidea, mas as outras que você citou eu vou dar uma pesquisada também. Outro lugar interessante como ja discutimos são as Serras ao norte da Serra principal de Grão mogol. E como não fazem parte do parque é melhor porque a burocracia pra andar é menor.

Com relação a "nossa amiga"

Mudei de idéia! Essa espécie nova vai ser em homenagem a ela! Olha como soa bem: Drosera darthtaniaii ! Tres magnifique!!!

É por causa dela que justamente farei o contrário do que ela Fez com D. grãomogolensis. Me dedicarei a achar mais populações dessa espécie e compreender mais a sua ecologia, distribuição e relação com outras Carnívoras simpatricas.

Com relação aquela coisa ridicula das Droseraceae da Flora neotropica nem vale mais a pena ficar apontando os erros. Pra mim o maior foi a lista de coletas de D. """villosa"""". Reparou que não tem nehuma referencia a coletas feitas em Ibitipoca? Em resumo, ela não conhece D. villosa nem de herbário! (pq o tipo em Paris ela olhou por cima como ja vimos assim como "não foi possivel identificar o tipo de D. hirtella pelas coletas do Saint hilaire, pois as plantas se desprenderam da folha e se misturaram.)
Isso reforça mais a tese ainda da fofoca de que ela não sai do carro quando faz """saida a campo"""" hahahahha

Abraços

Adilson