valeu gente....
rodrigo, não tive tempo de verificar a extensão deste achado, mas acredito que não esteja limitado àquele local. este barranco é bem mais extenso do que o que verifiquei além de existirem mais locais com características semelhantes em outros pontos desta mesma rodovia. já dei uma olhada no google earth e encontrei locais muito interessantes na região de timbó grande, santa cecília e lebon régis. aguardem novidades......
fernando, pelo que o carlos r. me ensinou (folhas verdes e miolo entre roxo e bordô) acredito que sejam mesmo d. viridis. as maiores tinham uns 6cm de diâmetro e me pareceram um tanto sofridas, quase sem mucilagem, embora estivessem em solo bastante úmido. esta é minha espécie brasileira preferida, acho elas lindíssimas e pretendo encontrar novos locais de ocorrência em minhas andanças.
passei por lá recentemente e encontrei pouquíssimas d. brevifolia vivas, mas a maioria secas e com muitas sementes. acredito que sejam anuais (não sei se é este o termo certo....).
aos entendidos, não consigo diferencia as utricularias que encontrei pela planta, digo, sem as flores.....
até mais.

Tuco,

D.communis crescendo em ambientes pouco ensolarados, sob gramíneas por exemplo (=feias), mtas vezes se parecem com D.viridis. Leia a descrição da espécie p/ mais detalhes.

Quanto a D.brevifolia, elas parecem mtas vezes perder as rosetas no inverno, mas as raízes sobrevivem sob o solo e rebrotam nessa época do ano com o início das chuvas. Apesar de apresentar esse padrao anual de morte/rebrotamento, mesmo assim sao perenes. Anuais de verdade morrem ao final da estacao de chuvas e as populacoes se mantem atraves de sementes.

Sobre as Utrics, U.tricolor é fácil de diferenciar de U.praelonga: a primeira tem folhas arredondadas e a 2a tem folhas longas e filiformes como as gramíneas com a qual frequentemente cresce.


Abs,
Fernando

Oi Tuco,
Que belo achado, hein! Ainda mais assim, pertinho de casa!

Então, Fernando, quanto à essa diferenciação entre D. communis e D. viridis, na maioria dos casos pra mim não fica tão difícil distinguir as espécies. Contudo, acredito que nessas áreas não é difícil encontrar populações do híbrido entre estas. Digo isto porque nos Campos do Quiriri, por exemplo, encontramos populações que partilhavam de boa parte da morfologia das duas espécies, ou caracteres particulares entre os das espécies. Ex.: leve curvatura da haste floral na região proximal.

O que acha?

Abs.

Hello Caio,

Eu já debati mto a possibilidade de hibridos entre estas espécies, ao encontrar plantas intermediárias. Mas na grande maioria das vezes estas intermediárias estavam em ambientes mais sombreados e provavelmente eram apenas D.communis menos saudáveis. quando crescendo em ambientes ensolarados, é fácil distinguir communis de viridis.

Abs,
Fernando

Descobriu qual tem haste curvada Caio?

bom dia.
coletei algumas plantas naquele dia e estou cultivando a meia-sombra por enquanto. algumas delas estão ficando com as folhas e pecíolos bem avermelhados, outras somente os pecíolos. todas tem as folhas espatuladas e as hastes florais saem da base da planta na horizontal e depois assumem a posição vertical, ainda preciso verificar quais estão com as hastes. espero poder ver as flores abertas para postar as fotos aqui.
até mais.

uma imagem vale mais que mil palavras.....

estas são as de mafra-sc que estou cultivando em casa.











estas são de palmeira-pr



estas são da serra do quirirí-sc.



até mais.

Vixe, agora tô achando q são todas D.viridis, kkkkk!!!

Acredito que sejam todas D. viridis: curvatura leve na base do escapo + pecíolo "sem tricomas".



As duas, Carlos. Contudo, a D. communis possui uma curvatura bem mais acentuada em relação à D. viridis. Foi o que eu pressupunha lá no Quiriri, certo?
Pra entender melhor, uma imagem (1 = D. viridis; 2 = D. communis):


Abs.

Opa, mto cuidado, essa imagem tem um erro!!

Essa foi a imagem q INFELIZMENTE foi publicada junto com o artigo na CPN. Depois foi publicada a ERRATA abaixo:



Jogo dos 2 erros, vamos ver quem acha primeiro!


Abs,
Fernando