Oi todos.

Depois de muito esperar finalmente chegou o dia.
Fomos eu, Cléo, Marcelo (amigo dele) e o Pai do Cléo.

Debaixo de MUITA chuva e lama subimos durante seis horas de caminhada. Chovia muito e por isso não havia como tirar fotografias sem colocar a câmera em riscos.

Na segunda hora de caminhada encontramos aquela que seria a única flor aberta de Utricularia geminiloba, mas deixei para fotografar na volta. Tambem encontrei possíveis U. tricolor.

A primeira foto eu tirei quando paramos em uma "caverna" cheia de goteiras para almoçar:
Eu, Marcelo e Cléo;



Seguimos com muita água até o topo, onde achamos Utricularia reniformis e U. geminiloba (sem flor), mas novamente deixei pra fotografar quando a chuva parasse.

Fomos dormir exaustos e no outro dia de manhã cedo vieram as Drosera ascendens. Estávamos tão cansados que não vimos no dia anterior. As de lá são tão pequenas que coloco em cheque a ocorrencia de D. montana para o estado do Rio. Mais um estudo que me coloco a fazer. (haja tempo....)

Depois foi hora de ver as nephrophylla (o Cléo já treinou o olho!) com hastes florais novas. Tomara que sejam roxas!

As plantas:

U. reniformis:








U. nephrophylla:


D. ascendens:








U. geminiloba:





Um dos habitats:


Agora a Fauna...

Brachycepahlus, o pingo de ouro:


E o minhocuçu.


A equipe:

Da esquerda para a direita:
Eu, Marcelo, Cléo, Pai do Cléo


Genlisea aurea e quem sabe Drosera montana fica pra próxima....

Abraços!
Nilber

hehehehehe

Boa Nílber!! Ficaram muito boas as fotos!! Os modelos não ajudaram muito, mas as plantas compensaram!!!

Na subida agente pegou uma chuvarada violenta! Era água por cima (da chuva) e água por baixo (da trilha que virou um rio!).

A viagem foi MUITO bacana! Já estamos combinando a próxima! Cada saída aparecem novas espécies.....

Um grande abraço galera!!!

Belas fotos, só gostaria de saber quem é quem.

Parabens Nilber & Cleo!!

Pena que vcs pegaram tanta chuva na subida, mas pelo jeito a descida não foi tao ruim. Da ultima vez que fui (2005) fiz apenas um bate e volta até o alto da Pedra do Sino -- uma caminhada e tanto, não?? Foi um dia inteiro nublado, peguei uma garoa chatinha lá em cima e tava uma bruta neblina, não deu pra ver as lindas vistas lá do alto. Mas na 1a vez que fui (1993) tive sorte e tava um dia lindo, as vistas maravilhosas!



É por este e outros motivos que não dispenso um guarda-chuva chinês vagabundo em trilhas! Por mais ridiculo que pareça, pelo menos posso tirar a câmera da mochila e protegê-la da chuva enqto tiro fotos.

Sobre as fotos (vao se surprender agora...), vou ter que comentar primeiro aquele fantastico sapinho dourado! Cara que lindo!!!!! Nunca tinha visto!!! Mas já devo ter pisado em um montao deles enqto fotografava as PCs, hehehe!

Nilber, espero q vc não se importe, mas acho importante reproduzir aqui alguns trechos (com pequenas modificações) da nossa rapida troca de e-mail sobre esta minúscula D.ascendens do alto da Serra dos Órgãos...

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Agora vc entende o pq de eu duvidar que D.montana ocorra na Serra dos
Órgãos!!!!!!!!!!!!!


>O que mais me entrigou foi isso:
>http://s199.photobucket.com/albums/aa66/nilber/?action=view&current=Drosera_ascendens_Pedra_SinoDSC0216.jpg
>As ascendens são realmente minúsculas! Não são montana, olhe os pêlos
>simples no escapo:
>http://s199.photobucket.com/albums/aa66/nilber/?action=view&current=Drosera_montana_Pedra_SinoDSC02175.jpg

não te falei??? Me confundi mto no inicio, não sabendo se eram montana ou
ascendens. Mas isto foi la no Caparaó, onde tem estas mesmas ascendens
minusculas e alem disso ali tem montana tbm (porem em abientes bem distintos)!
O mais curioso é que as plantas do Caparaó (e imagino estas da Pedra do Sino
tbm) ficam grandes quando em cultivo, parecem ascendens normais. Veja as fotos
espalhadas pela internet (com o nome Caparaó ou Bandeira)...

>Isso me faz concluir que:
>Drosera montana de fato não ocorre no Rio de Janeiro. Todos os registros
>anteriores são na verdade falhas de identificação, as plantas são na
>verdade pequenas ascendens, que por motivos variados (frio, altitude) ficam
>pequenas!

Entao.... este é meu drama! Bom, um dos muitos com as PCs brasileiras, hehehe.
Só que não achar D.montana, não significa que ela não exista lá em cima, concorda?
Vc apenas provou que há D.ascendens e que elas sao pequenas.

>Agora o que vou fazer é ver as amostras:
>Ule 48 - R 14622 Itatiaia
>Lutz a. 1950 - R 112007 Itatiaia
>Campos Porto 1729 - RB 25866 Itatiaia
>Brade 15146 - RB 28187 Itatiaia

Se me lembro bem sao herbarios sem haste floral e bem amassadinhas! não
da pra saber direito...

>Ter pelos simples no escapo significa que não é montana, certo?

Errado. As vezes D.montana var.montana tem pelos no escapo sim, especialmente no
sul. Acho que la na S.S.Jose tbm tinham, não? geralmente estào concentrados na base
do escapo apenas, não ocorrendo nas sepalas, como nestas tuas D.ascendens.

>O tamanho das sépalas não me parece um caráter apropriado, já que os de
>ascendens tb são grandes.

É um carater bom p/ diferenciar D.montana de D.tomentosa. P/ diferenciar de
D.ascendens vc tem que usar outras caracteristicas. D.ascendens tem: haste floral
mais grossa, folhas com apice agudo, peciolo mais largo, parte inferior da folha mais
peludo, sementes maiores e triangulares.

>Vc já vui ascendens do tamanho de moedas de 10 centavos em flor?

Sim, hehehe. Especialmente na S.dos Órgãos e no Caparaó.
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Abraços a todos e boas caçadas,
Fernando Rivadavia

Vamos lá!



Isso aí Cléo! Vamos pra próxima! Quem sabe aí no rio mesmo!



Os nomes estão aí! Em cima de cada serie de especies!



Eu sei.. o Negocio é peso/volume extra.... Dá uma vontade de aliviar a mochila.....



Bonito demais não! Vou deixar pro Cléo contar o que algumas pessoas são capazes de fazer com esses animais incríveis..



Não, claro que não! Ainda nem li a resposta... rsrsrs...



Sim! Me empolguei em refazer uma análise!



Comentei isso com o Cléo. São variações ambientais, I guess. Contrário de parvifolia!



Foi o que mais gostei com relação às pcs nessa viagem!



Então vou revê-las!



Ah mais foi isso que quis dizer!!!! Em comparação com ascendens!!!! Em comparação com tomentosa eu sei as difernças!
Na SSJ (Serra de São José) as montanas são extremamente sem pêlos simples!!! Nem unzinho! As communis têm pêlos (olha a parvifolia ái... ).



Na Serra dos Orgãos eu tb! No Caparaó deve ocorrer o mesmo fenômeno ambiental...

Agora estarei indo para Itatiaia (daqui algumas horas) terei bons insights lá!

montana que nada! rsrsrs

Abração!

Estavam junto às ascendens:
Aí a foto:



ps. Vi algo MUITO como tricolor junto com as geminiloba em flor!

Abraços!

Olá Nilber,

essas tuas saídas sempre dão bons "frutos" (sementes, flores, folhas, rosetas...). Adorei as Drosera ascendens minúsculas . Vale até um comentário sobre as que você me enviou (lembra delas?), elas são menores e mais achatadas que as demais plantas que tenho nos vasos. Ou não modificam com a variação de temperatura ou a temperatura aqui é ideal para manterem essa característica. As que você cultiva estão como?

A Utricularia reniformis também é incrível, é bem mais escura que as que encontrei "por aqui", tem alguma imagem que dê para ver o tamanho relativo dela? Foto com a mão, lata de coca-cola, caneta bic?

O sapo... lindo, lindo!!! Sei da ocorrência desses micro-sapos em locais altos mas nunca os encontrei, somente rãs de variadas espécies, parabéns pelo achado.

Acho que é isso.

Um abraço.

Carlos.

Você eu sei que é o de camisa vermelha, mas os outros...

Valeu Fernando!! Estamos no aguardo da sua visita ao Brasil pra combinarmos umas saídas show!!!

Então, Nílber, me confirma o dia pra irmos ao museu. To curioso pra resolver essa estória e ver essas plantas no herbário também!!

A estória do sapinho é trágica!! Começa mais ou menos assim: um pesquisador, cujo nome não citarei (hehe) pegou vários desses sapinhos (há quem diga que foram mais de 1000, mas sabe como são boatos) e, na época, visando fazer análises moleculares macerou os sapos VIVOS!!! Sem anestesia (que já é por si só paradoxal, mas não cabe aqui essa questão agora), sem nada! Parece que o caso chocou a comunidade científica na época. Eu só não lembro se o pingo-de-ouro era, ou não, comum na Serra dos Órgãos. Ou se por acaso não é raro e tal! Pior que hoje cruzei com o professor de herpeto e esqueci de perguntar sobre o pinguinho....

Po, é muito fácil saber quem é quem. O careca magrinho é o Marcelo, o cara milico é o meu pai, o de camisa vermelha é o Nílber e o de CARA queimada, vermelha, sou eu!

Abração