Saudações a todos,

Embora meu tempo para atividades extra-trabalho-dissertação tenha diminuído vez ou outra dá para escapar e encontrar alguma planta carnívora no seu ambiente original.
Essa é uma pequena jornada que foi feita na semana passada até um município vizinho ao meu de nome Corupá, cidade de colonização alemã/polonesa/italiana situada a nordeste de Santa Catarina (coordenadas: 26º 25”31.25”Sul - 40º 14’34.14” Oeste), tendo divisas com Joinville, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Schroeder, Blumenau, Pomerode, Campo Alegre e São Bento do Sul.
O município tem relevo acidentado, com a maior parte do território em área de ‘serra’, predomínio de vegetação de Mata Atlântica e onde há grande produção de plantas ornamentais (belíssimas orquídeas e bromélias), lavouras de arroz e banana.

Bom, mas vamos às imagens:

1) Primeiro, claro, os sapos que saltitavam pelo local, o primeiro acabara de sair do regato onde nasceu (haviam outros, ainda com caudas curtas) em meio à mata e o segundo tratava-se de uma espécie muito curiosa pois permanecia aderido às rochas das cachoeiras.




2) Cachoeira ‘Salto Grande’, ao final da trilha, haviam outras 13 cachoeiras no caminho, um percurso de 2.900m, 125m de altura, altitude de 755m, coordenadas 26º 23’33.86”Sul - 49º 20.77” Oeste. Para quem for visitar há uma taxa de R$ 5,00 com estacionamento, restaurante a banheiros, há uma área camping próximo e alguns hotéis bons na cidade.



3) Paredão de rocha que recebia os respingos de água, muitas Eleocharis sp. cresciam ali.

4) Utricularia reniformis em meio ao paredão, achou?



5) Utricularia reniformis em outro ponto do paredão, elas estavam distribuídas em pontos isolados com distância de aproximadamente 20 metros, em meio às pequenas ilhas formadas pelo rio também haviam exemplares de folhas maiores e em grande quantidade. Infelizmente não encontrei exemplares com flores (também, com um monte de guris querendo entrar na água, subir nas pedras e cutucar os sapos não deu muito para procurar, volto outro dia sozinho).



6) Sim... é outro sapo, minúsculo (a mão é de um guri de 10 anos )



7) Vegetação muito bonita, mas não-carnívora



8) Parte da Tropa Escoteira do 60º Grupo Escoteiro ‘Guariba’, se não fossem esses guris eu (1.70m, barba, camisa azul, lenço amarelo e azul) teria ficado em casa envolto em papéis.



Embora eu já tivesse encontrado Utricularia reniformis em outros locais foi bom pois essa jornada serviu (além do contato com a natureza) para apresentar essa curiosa espécie aos meninos.

Espero que vocês tenham gostado.

Um abraço.

Show de bola!!
Um dia vou fazer um passeio desses!
abçs

Bonito lugar Carlos,
fico aqui pensando na quantidade de PCs e de Orquídeas que você deve ter visto por aí.
Aqui ainda não tive disposição nem tempo pra sair à caça das PCs. Acho que posso encontrar algo novo por aqui porque desconheço a existência de outra pessoa em Maceió que seja vidrado e cultive carnívoras.
Valeu pelo registro do local.

Hehehe

Um dia vou ser eu que vou mostrar umas das minhas caminhadas!!!

Graaande Carlos!!! Que lugar lindo cara!!! Que mulecada de sorte.

Na Mata Atlântica tem um gênero de sapo (deve haver muitos outros, mas esse eu conheço melhor) cujos girinos crescem agarrados nas pedras por ventosas. Eu e Nílber vimos alguns lá em Teresopolis. O genero é Thoropa e a espécia que vimos era Thoropa miliaris, que ocorre do Paraná até a Bahia. Caso se interesse, vale a pena dar uma buscada nas espécies desse gênero.

P.S.: Ainda temos que marcar aquela saída!!! Talvez no meio do ano eu vá para o Sul visitar a família...
já seria alguma coisa!

Abração.

Obrigado a todos pelo incentivo.

Cléo: Vamos marcar sim, eu devo me mudar lá pela metade de junho e terei somente os finais de semana, quer dizer, tenho que depositar a dissertação até 30 de junho, então até lá fico 'de molho'.

O ideal seria ir a campo de setembro para frente pois é quando as droseras estão com folhas novas e estas e as outras carnívoras lançam flores... nessa época estarei mais livre e com mais grana já que mudarei de trabalho em breve.
Mas se você aparecer eu tento burlar o meu esquema de estudo.

Ah, esse segundo sapo é hiper-adesivo, só não toquei nele por receio de ser tóxico. Não sei se é omesmo, mas em escaladas que fiz nesse local muitos anos atrás me assustei ao pegar sapos grudados nas rochas dentro das cachoeiras. Muitos 'quase-acidentes'

Um abraço.

Parabens Carlos!!!

Tenho apenas uma pergunta: fez herbário???? :) Da reniformis, claro, hehehe! ;)

Abs, Fernando Rivadavia

Muito bom Carlos!!!! Que lugar bonito, imagino que deva ser bem frio e umido (ahh daria pra cultivar de tudo num ambiente desses)


Volte ai sim, quero ver como são as flores de Reniformis dai!

Um abraço

Adilson

Tá beleza. Eu também não tenho nada confirmado ainda. Zero stresse!



hehehehe
Tem que seguir o principio "so vai saber se é toxico se tocar nele!" hehehehe
De um modo geral pode pegar sem problemas - desde que não coma ou tenha contato com mucosas.

Vou te mandar os arquivos por e-mail durante essa semana.

Abração