E ai Paulo, Nilber e Vitor?? KD as fotos?? Adilson, não pense q esqueci de vc tbm! ;)

Abs, Fernando Rivadavia

É concordo. Não faz muito sentido mesmo.

Preciso de mais "conversa" com essas plantas pra tentar entendê-las.

Valeu!!!!

Se for uma vantagem adaptativa, por que não pode ser redundante?
Nesse sentido, essas glãndulas poderiam ser até mais eficientes na captura da água, já que quem "proliferou" em D. sp. Cipó, que é quem habita os locais mais secos, foram essas glândulas e não os tentáculos.
Mas ainda preciso descobrir que tipo de secreção é essa. Vou procurar ajuda de alguém da anatomia...


Ah, tive problemas na hora de reduzir as fotos... todas perderam a nitidez (isso que dá não ter Photoshop no PC)... vai demorar um pouco mais pra eu postar as fotos... Sorry!


Abs,

Hello Paulo,

Sei lá, me parece que se já há algo exercendo uma função, não há necessidade de criar uma nova, basta expandir aquela já existente.

Concordo q estas glândulas ficam enormes nas espécies q crescem em ambientes mais secos, mas eu acho curiosa a distribuição delas tbm: nos pecíolos e nas inflorescências.

Será q não estao lá p/ proteger a planta de insetos menores como formigas? Estas podem subir as inflroescências e roubar polen/ nectar ou subir pelas folhas e roubar presas -- ou até mesmo a mucilagem (com ou sem orvalho), bebendo-a diretamente de um tentáculo.

Quem sabe elas não estao lá p/ proteger as plantas do ROUBO de agua por formigas (na forma de nectar e mucilagem)?


Abs, Fernando Rivadavia

P.S. Qto à presença das glândulas sésseis nos tentáculos, veja as fotos de microscopia eletrônica na Flora Neotropica...

Hello Fernando,

Sua hipótese é muito boa. Resta-nos descobrir então o que secretam essas glândulas.

Um presentinho pra vcs, antes de eu colocar todas as outras fotos (notem a quantidade de glândulas):


Abs,

Olás,

Depois de muuuito tempo, aqui vão minhas fotos do primeiro dia. Infelizmente não consegui deixá-las mais bonitas com o Photoshop...

Chegamos na Serra no domingo por volta da hora do almoço. Como ainda tinhamos algumas horas de sol decidimos aproveitar e subimos a serra de taxi, que tivemos muita sorte de encontrar.
Nesse primeiro dia decidimos não arriscar e ir direto aos pontos que eu já conhecia. Começamos por um grande brejo repleto de D. tomentosa tomentosa, D. camporupestris e G. aurea, além de muitas outras espécies (mais de 10 nesse brejo).


As tomentosas dominavam o brejo






Plantas enormes, mas todas ainda com hastes bem jovens


Aqui com G. aurea também começando a florescer


As camporupestris, no entanto, já estavam com flores








Flores recém abertas, com as anteras ainda fechadas


Close da folha


D. tomentosa var. glabrata, que crescia ali do lado, também já estava florida


Assim como D. communis


Quem também estava começando a florescer era D. tentaculata, outra espécie comum nessa área








Close dos botões


As Genlisea aurea não estavam ainda todas floridas, mas vimos muitas flores






Também encontramos nesse brejo, onde ocorrem tanto U. praelonga como U. hispida, o híbrido entre elas


Andamos mais um pouco nessa região e, depois de esbarrar com algumas não carnívoras como a bela Trimezia fistulosa (Iridaceae)


E esse Cyrtopodium sp. (Orchidaceae)


Encontramos uma bela população de Drosera chrysolepis, algumas delas com flores






Até mesmo flores mutantes


A planta


Vistas as grandes Dróseras do Cipó, que o Nílber e o Vitor auinda não conheciam, saímos em busca da legendária Drosera sp. Cipó . Depois de duas tentativas frustradas, dessa vez ela não me escapava!
Cadê você ciposinha???


AHA!!!!


Essa era uma população bem pequena, apesar de ser a maior de todas as conhecidas. Os poucos indivíduos crasciam numa pequena área de uns 10x20 metros entre cascalho de quartzo.










Um "grande" exemplar repleto de glândulas sésseis


Close


Depois de finalmente encontrar a "Drosera perdida", seguimos adiante rumo a uma segunda população dessa raríssima planta, que crescia por aqui:


Essa era uma população bem menor


Mas crescia do lado de outra espécie incrível, a belíssima Drosera sp. "Shibata", que também eram poucas por alí





E essas são minhas fotos desse primeiro dia de exploração. Mais em breve!

Abs,

Bem lindas,tenho drosera tomentosa,sao bem pequenas tipo essas!
Abrcs

As plantas estão fantásticas.
Muito bonitas.
Voces cultivam as espécies brasileiras?
Boa foto-reportagem.

Paulo

Fantasticas mais ainda as fotos!

Eu me pergunto se a D. ssp cipó existe em cultivo. Alguém ja conseguiu isso?

O Cyrtopodium da foto é o parviflorum.

Fernando. CARMA que eu vou postar. Nesse exato momento estou parecendo você: Atolado de trabalho e estudo heheh. Estou esperando também o cameraman da viagem se dignar a passar os videos que filmamos de habitat pra o computador, dai farei um relato multimidia nota 10 do outro lado da serra do Papagaio.

Adilson

Olá Paulo,

ótimas foto, mesmo sem photoshop ... ... se bem que está tudo beeeeem vermelho aí

Eu estou a gostar cada vez mais da Serra do Cipó, vou ter que voltar.

As D. sp 'Cipó' não são as mais belas (também, com as D. camporupestri, D. chrysolepis e principalmente as D. tomentosa na disputa),
mas esse mistério as tornou muito atrativas. Seria bom se você, o Nilber ou outro cultivador iniciasse o cultivo dessa espécie para sanar todas essas dúvidas.

Ah, tirei fotos das minhas plantas, inclusive da D. schwakei, postarei em breve.

Um abraço.