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 Utricularia Alpina 
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Mensagem Utricularia Alpina
Utricularia alpina é uma planta de grande porte para o Gênero e Também possui algumas das maiores flores.
Sua distribuição se da ao norte da america do sul (Brasil, Venezuela, guiana e Colômbia) e em varias das ilhas que compõe o arquipélago das Antilhas.
Ela se difere da maioria das outras Utricularias normalmetne cultivadas aqui no Brasil por ser uma planta de habito epífito a maior parte das vezes, vivendo sobre troncos de arvores entremeada no musgo que é criado pelas condições ultra úmidas das regiões em que ocorre. Também se difere por apresentar tubérculos que são reservatórios de nutrientes e agua com as quais pode enfrentar períodos secos, adaptação geralmente presente em outras famílias de plantas epífitas.
Produz folhas grandes e suculentas e inflorescencias com geralmente 2 a 6 flores grandes, com cerca de 4 cm de diametro.
Taxonomicamente esta situada no subgenero Utricularia e na Sessão Orchidioides, que abarca outras espécies também epífitas, estoloníferas e com flores igualmente interessantes tais como U.campbeliana, U.quelchii e U.jamesoniana.

Os dados a seguir são para Plantas Adultas cultivadas em clima tropical com estação chuvosa e seca bem definida e em regime de temperaturas intermediárias.

Envasamento:

Vaso de barro, bastante poroso, com furos laterais, tipicos para o cultivo de orquidaceas epífitas. Deve ser grande o suficiente para permitir o desenvolvimento dos robustos rizomas e tubérculos e para conter uma boa quantidade de substrato, que evitará que o vaso seque muito rapido e também ajudará no controle de temperatura da parte vegetativa da planta.

Substrato:

Sphagnum puro, novo. Como é uma espécie epífita, o substrato deve ser bastante aerado, evitando estar por demais compactado e denso ao redor da planta. Deve-se conseguir um equilibrio entre quantidade ( para que ele retenha umidade) e compactação (para que a planta fique firme mas não fique sufocada). Um modo de se verificar isto é pressionar um dedo no substrato e ver o quanto ele oferece resistencia para ser atravessado. O Ideal é oferecer o menos possivel de resistencia mas que permita a planta estar firme no vaso.

Regas:

Vão depender da taxa de evaporação do substrato e da época do ano. não é necessário deixar a planta encharcada (o envasamento e densidade do substrato são importantes também para isto) como as demais Utricularias tipicas em cultivo enquanto ela estiver lançando folhas e crescendo com vigor durante a primavera e verão. Nos meses mais frios é necessario deixar que o substrato secar (isto mesmo secar) para depois novamente regar, até que ela começe a desenvolver mais folhas ou flores. Outra coisa importante é prover bastante umidade atmosféria ao redor da planta, mesmo nos meses mais secos. Isso pode ser conseguido de varias maneiras: Molhando-se todo o ambiente em que a planta se encontra, cultivando-a mais próxima ao solo, utilizando grandes bandejas com areia ou a cultivando em um terrario com areia no fundo. (não coloquem pratinhos de agua embaixo desta planta ou ela apodrece!). Borrifos de agua sobre as folhas durante a noite fora das regas sempre ajuda com a umidade e a evaporação das gotículas ajuda a controlar a temperatura da planta.

Luz:

Indireta mas Intensa. Em ripados deixar entre 75% e 50%. Não são plantas até onde pude notar, que gostam de radiação solar muito intensa, uma vez que estão sempre crescendo protegidas pelas sombras das arvores. Talvez nos estados mais ao sul se possa expô-la a mais radiação solar.

Clima:

Elas são originarias de regiões de clima equatorial, mas vivem em regiões montanhosas, então são expostas a temperaturas bem mais amenas do que nas regiões mais baixas geralmente associadas a este clima. Elas no geral são cultivadas como Cool growers (entre 5°e 25°) e como Intermediate growers (entre 10° - 30°) com alto indice de umidade atmosférica. Dependendo da saude e dos cuidados, podem aguentar alguns extremos (as minhas toleram algumas semanas com temperaturas maximas em torno de 35° entre outubro - novembro) No outro extremo, aguentam temperaturas próximas a 0° desde que não sejam expostas a geadas.

Fertilização:

Geralmente fertilização é desaconselhavel para carnivoras e para aqueles que tenham menos experiencia no assunto. Eu pessoamente fertilizo minhas plantas semanalmente com um coquetel de NPK - 20-20-20, Extrato de turfa, agua de coco e biotonico fontoura (sim você leu direito). uma colher de chá de cada um em 5 litros dágua. O segredo pra adubação não dar problemas com carnivoras é na rega seguinte a da adubação você regar copiosamente para lavar o substrato. Comigo tem dado bastante certo (mas não aconselho seguirem o que eu digo)

Alimentação:

não é necessário

Transplante:

Necessário quando o substrato esta muito velho (a planta começa a amarelar e perder folhas) ou quando ela cresce demais e fica apertada dentro do vaso.

Ciclo de vida:

Espécie perene, que necessita de regas frequentes no verao e de periodos secos no inverno, sempre com umidade ambiente alta.


Propagação:

Por sementes e por divisão de rizomas e Tuberculos.


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Aspecto geral da planta e do vaso. Notar como o vaso tem um diametro maior do que a parte vegetativa da planta, os furos laterais e o aspecto "suado" tipico do vaso de barro pela sua porosidade e aeração.

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Aspecto de tuberculos, rizoma, folhas e brotos expostos.

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Planta desenvasada para replantio. De dois tuberculos e duas folhas, em 1 ano ela virou esta massa vegetativa que simplesmente dominou todo o vaso em que ela se encontrava.

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Flores.


Editado pela última vez por Samoied (Adilson Peres) em 22.03.2009(Dom)15:04, em um total de 1 vez.



19.03.2009(Qui)0:33
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Parabens Adilson, ficou ótimo! ;)

Abs, Fernando


19.03.2009(Qui)1:42
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Extremamente completo!!! Parabéns pelo cuidado com o texto e muito obrigado por compartilhar!

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20.03.2009(Sex)16:27
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Obrigado pelas dicas.
Tenho que corrigir muitas coisas aqui com a minha muda.
Marcos


20.03.2009(Sex)19:47
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