Fantástico, Paulo!
Fiquei aqui 'viajando' com as imagens, essas estão dentre as plantas que eu mais admiro, dentre elas as que considero
mais difícil de cultivar, fico pasmo do teu relato mostrando a D. chrysolepis crescendo sob diferentes graus de hidratação
do solo. Quando eu crescer eu vou conseguir manter essa espécie, nem que tenha que comprar um sítio na beira do parque.
As D. communis são outras chatinhas, consegui manter algumas aqui mas sempre estou suando frio quando florescem e eu
fico pensando se vão morrer ou não. Essas estão 'terrivelmente' vermelhas, muito lindas.
Por falar em dificuldade ... ... D. hirtella, esse ano acho que vai dar certo, espero que elas 'voltem' depois das folhas sumirem
e fiquem assim como essas das tuas fotos, quem sabe até sai uma haste dessas 'tortinhas'.
Agora as 'fáceis' (sim, claro). Acho que já consegui 'dominar' as montanas, no ano que vem conseguirei inserir uma nova localidade
em cultivo pois tive sucesso com uma haste floral após três anos, a planta-mãe morreu, claro.
As D. tentaculata eu não consigo avaliar, as sementes que você disponibilizou não nasceram, provavelmente por incompetência minha,
quando vejo as imagens dessa espécie sempre me surpreendo como os 'tentáculos' enormes.
Legal você comentar da pequena quantidade de folhas de D. camporupestris, quando as ví no Cipó eu não sabia se eram
elas mesmas, o vermelho intenso hoje não me deixa enganar. Muito bons esses exemplares, enormes, tens alguma idéia da idade de
plantas desse tamanho (e das D. crysolepis)?
D. tomentosa, eu agoro essa planta, não sei se porque adoro D. ascendens e D. graomogolensis também. As folhas grossas e cheias
de pêlos. A Mari disse que parecem estrelas do mar, será por isso? Não sei.
Enfim, desculpe ser tão auto-referente e novamente obrigado pelas imagens.
Um abraço.