Olá pessoal,


Depende do que vc chama de D. graminifolia...
Se vc concorda com a visão do Saint-Hilaire (D. graminifolia ≠ D. spiralis), sim.


Bruno, já tenho algum material reunido para enviar para os editores. O problema são os "especialistas" que vão revisar isso...


Abs,

Devo concordar com Saint-Hilaire?

Oi PH,

Eu ainda tenho dúvidas quanto ao nível, mas numa coisa Saint-Hilaire estava certo: as duas não são a mesma coisa.
As plantas da Serra do Caraça (D. graminifolia) tem suas diferenças pra forma de Diamantina pra cima (D. spiralis), como tamanho do pecíolo e estípulas, forma das folhas imaturas, entre outras, mas não sei se vale o nível de espécie... quem sabe com um estudo mais aprofundado (com DNA, também) seja possível dizer se são duas spp. ou variedades diferentes...


Abs,

Mto bem escrito Paulo em vários comentários aqui. Tbm não acho D.graomogolensis rara. Infelizmente quem escreveu isso, vc sabe, é uma das autoras destas espécie, q ainda não parece ter percebido (16 anos após minhas coletas) q sua cria cresce tbm em Botumirim e Itacambira...

D.graminifolia do Caraça está entre as mais raras e mais ameaçadas no momento! Mas tenho um relato recente de q ainda sobrevivem algumas por lá (e espero q ele poste aqui em breve um relato).

D.meristocaulis é abundante na parte norte do maciço da Neblina, q fica na Venezuela. não é conhecida do Brasil ainda, mas pode ser q esteja no nosso lado da montanah tbm. De qq forma, cresce numa área bastante restrita porém bastante isolada e segura.

D.amazonica só é conhecida de dois locais isolados, mas deve ser mais comum nas redondezas. Ambas os locais conhecidos estao ema reas de preservacao.

D.sp.Cipó está dentro de um parque nacional, mas só é conhecida de 4 pequenas populações.

D.schwackei e conhecida de pequenas populações em 3 locais apenas, nengum deles em area de preservacao.

D.sp.Bahia é conhecida de apenas algumas populações pequenas na Chap.Diamantina, mas está segura dentro do parque nacional.

G.lobata é conhecida de duas serras e possivelmente é comum por toda a região da S.do Brigadeiro/ Grama/ Araponga, portanto não acredito estar ameaçada.

G.sp.Cipó é conhecida de apenas 2 locais (Cipó e Itacambira). Apesar de provavelmente ser mais comum, eu diria q está bastante ameaçada pois nenhum dos dois locais estao em area de preservacao.

G.sp.Itacambira só é conhecida de um único local beirando eucaliptais, portanto eu diria q está bastante ameaçada tbm.

G.sp.Bahia é apenas conhecida de dois locais, mas deve ser bastante abundante no alto dos picos por todo o parque nacional da Chap.Diamantina e arredores.

não acho U.flaccida ameaçada, nem provavelmente U.biov. Mas U.huntii eu não sei não. ë bastante rar e não está em áreas de preservação q eu saiba..

U.physoceras só é conhecida da Serra de Carajás. Eu estive lá em 2002(?) e não a achei nada. Supostamente ela cresce sobre o minério de ferro, portanto o risco de extinção é sério.

U.cochleata é conhecida de apenas um local numa cachoeira em Goiás, portanto bastante ameaçada.

Tem uma U.sp. q só cresce no Caraça e tbm está ameaçada devido à mesma destruição q ameaça D.graminifolia.

U.spruceana é conhecida de apenas 3 coletas, duas das quais no Brasil.

U.naviculata é conhecida de apenas 2 coletas, uma no Brasil.

U.determannii e U.choristotheca sao conhecidas apenas do holótipo, ambos próximos à fronteira brasileira...


Acho q é isso...


Abs, Fernando