Oi pessoal!

Alguns anos atrás, ao construir um seminário sobre Daltonismo, descobri que sou daltônico (assim como o Rivadavia) . Até hoje faço esse teste com os meus alunos para ver o que a galera acha...
Esse post é, digamos, um pedaço do Trabalho que apresentei na época.

Definição de Daltonismo

O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
O distúrbio, que era desconhecido até o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anômalo).
Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.

Tipos de Daltonismo

Não existem níveis de Daltonismo, apenas tipos. Podemos considerar que existem três grupos de discromatopsias: Monocromacias, Dicromacias e Tricromacias Anómalas.

Monocromacia - é quando o ser não enxerga cor nenhuma. Tudo para ele e uma grande imagem em preto e branco. Ele só enxerga o preto, o branco e os diversos tons intermediários. Apenas um número muito pequeno de pessoas sofre de verdadeira incapacidade para ver todas as cores. Neste caso dizemos que tem
visão acromática ou acromatopsia, ou seja, vê o mundo em tons preto, branco e cinza. A estimativa e de que, para cada 30 ou 40 mil pessoas, exista uma acromata. Quem tem acromatopsia nem mesmo sonha em cores.

A Dicromacia, que resulta da ausência de um tipo específico de cones, pode apresentar-se sob a forma de:
- Protanopia (em que há ausência na retina de cones "vermelhos" ou de "comprimento de onda longo", resultando na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro). O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm. Há igualmente menor sensibilidade à luz na parte do espectro acima do laranja.
- Deuteranopia (em que há ausência de cones "verdes" ou de comprimento de onda intermédio, resultando, igualmente, na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro).Trata-se uma das formas de daltonismo mais raras(cerca de 1% da população masculina), e corresponde àquela que afectou John Dalton (o diagnóstico foi confirmado em 1995, através do exame do DNA do seu globo ocular). O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm.
- Tritanopia (em que há ausência de cones "azuis" ou de comprimento de onda curta, resultando na impossibilidade de ver cores na faixa azul-amarelo).

A Tricromacia anómala resulta de uma mutação no pigmento dos fotoreceptores dos cones retinianos , e manifesta-se em três anomalias distintas:
- Protanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências mais longas ("cones vermelhos"). Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das freqüências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto). Atinge cerca de 1% da população masculina.
- Deuteranomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências intermédias ("cones verdes")). Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo.
- Tritanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências curtas ("cones azuis"). Forma mais rara, que impossibilita a discriminação de cores na faixa do azul-amarelo. O gene afectado situa-se no cromossoma 7 ao contrário das outras tricromacias anómalas, em que a mutação genética atinge o cromossoma X.
Um tipo raro de daltonismo é aquele em que há uma "cegueira" completa para as cores: o mundo é visto a preto e branco e em tons de cinza. Nesse caso, estamos perante aquilo a que se dá o nome de visão acromática.

Teste Ishihara
Caso você seja "normal", enxergará o que está em "Normal", se possuir algum tipo de daltonismo, enxergará o que está em "Errado".



REFERÊNCIAS

K. PURVES, Willian, SADAVA, David, H. ORIANS, Gordon e HELLER, Craig. Vida - A ciencia da Biologia. Volume I: Celula e
Hereditariedade. Sao Paulo: Editora Artmed, 2006.
DALTONISMO. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Daltonismo . Acesso em: 05 de novembro de 2010.

Fala sério, Caio, era dessas figuras terríveis mesmo que eu estava falando no outro tópico !!!!!!!!!! acertei uma : o número 25... será que posso me considerar mais um no seleto grupo ?

Grande abraço.
PS - testezinho tenebroso, estou até com dor de cabeça...

eu acho que o 6 neim existe... alguem viu ele ? pq eu não vi...kapskpaokspakspoa

Pelo que tudo indica eu não sou daltônico, mas esse número seis tá complicado de ver mesmo. huahuahuahua

abraços

O número 25?...

Ainda não encontrei quem visse o nº 6 ...

Eu enxergo: E, G, 74, 42(?), 25, nada, nada, 56, nada, 8(?).

Abs.

É, aquele 6 está faltando de uma corzinha :D

Gente eu enxerguei todas,menos a 6 e eu acho que e não tem nada lá...e na segunda eu vejo tanto a letra U como a letra G...estranho não ?

Não vejo o número 6.

Se não viessem as respostas sob as figuras, ia achar que são pinturas de Salvador Dali .....

você está falando de uma pintor maluco,com bigode estranho que cria pinturas deformadas,que parecem derretidas e semi-abstratas ?Não...não conheço não