Na última semana, seguindo indicações do amigo Carlos, estive em Campo Largo-PR.
Infelizmente tive menos de 9 horas livres, das quais mais de 7 foram gastas com caminhadas, onibus e caronas.
No final, menos de duas horas para explorar um local como aqueles...um pecado quase infernal.

Contei com um acompanhante nesta viagem. Chicó! De chápeu preto.



Depois de horas pedindo informações (ninguém conhece nada por ali!)
descemos na estrada, no meio do nada, mas em um ambiente muito promissor para PCs.





Tenho que agradecer esta carcaça. Quando a vimos ela estava beeeeeem longe.
Mas foi tentando chegar nela que encontrei as primeiras carnívoras em uma curva do rio.



Drosera ascendens




Quando vi estas D. ascendens lembrei das que encontrei em Teresópolis com o Nílber.
Fiquei me questionando sobre a unidade deste táxon.
Mas isso é uma tarefa para Fernando, Nílber, Paulo....

Utricularia reniformis


Utricularia laxa

Mais a frente



Infelizmente não dava pra mergulhar com os trajes que eu estava.
Continuamos seguindo e derrepente, crescendo em meio ao solo revirado da area de pastagem...
e em terra....

Drosera brevifolia (?)


Mais acima



E estas (seriam a mesma coisa?). Não tenho conhecimento para dizer se são
com os pecíolos mais longos ou se seriam híbridos. O que acham os mais experientes?





Já estava ficando tarde e precisavamos voltar. Estavamos em lugar completamente estranho a nós
e completamente longe de tudo.



Pegamos carona em um caminhao. Na volta depois de conversar um pouco com ele, ele pegou um desvio
e me mostrou um paredão repleto de sphagum e droseras.
Na empolgação dei um pulo para ver melhor (e sem querer chutei uma melancia lá pro outro lado).
O cara foi tão solicito que fiquei com vergonha de pedir para ele parar e me esperar...
enfim... uma das coisas que agente se arrepende depois por não tentar.

Olá Cleo!

Parabens!! Todas as identificações parecem estar corretas. MAs será que não dá pra colocar fotos maiores?

Abs, Fernando Rivadavia

Dias depois, voltando ao Rio. Uma parada em um lugar que já frequentei bastante. Picinguaba-SP.





Tem carnívoras aí? Ela não fala comigo....



Enfim, infelizmente, em meio a toda dificuldade de chegar no local,
acho difícil que eu tenha chegado exatamente no local onde o Carlos indicou.
Mas isso só me motiva a voltar lá o quanto antes. E será logo mesmo!! heheheheh
Estou MUITO desesperado para voltar e ver o tal Paredão da Melancia
(passei a chamá-lo assim depois que fiquei vendo ele pelo retrovisor do caminhão)!

Valeu Carlos. Suas dicas valeram muito. Só fui pra essa cidade pois já havia falado contigo.
As dicas valeram muito e estou ansioso pra voltar lá.


Abração

Caramba!!! Tá antenado heim Fernando!! hehehhehe
Não tive tempo nem de lhe mandar um e-mail avisando.

Eu fiquei com medo das fotos ficarem grandes e acabaram ficnado pequenas demais. Depois eu troco. To de saída as pressas agora...

P.S.: As brevifolias podem ficar com o pecíolo alongado deste jeito então?

Abração

Belo achado! e belas fotos tbm!!! esse seu amigo ae gosta de PCs? se não... ele deve ter achado um porre uehueuheuhe
não tenho amigos q gostam de PCs (ainda) =P

Olá Cleo!

O Vitor de Brasilia q o diga! Estou ansiosamente aguardando umas fotos dele da Chapada dos Veadeiros... É a síndrome da abstinência, hehehe! Já fazem uns 6 mese q nào vejo PCs na natureza no Brasil...

Os pecílos de D.brevifolia estao dentro de uma variacao normal, não se preocupe. Ja a D.ascendens é grande mesmo, mas é a de Teresópolis q está abaixo da média... Pena q teve pouco tempo p/ explorar. não viu nada de D.communis, D.viridis, D.grantsaui? Geralmente crescem todas juntas nesta regiào.

Caso vc saiba dizer o local exato onde vcs exploraram (km, GPS, etc), please me escreva p/ poder incluir no meu Google Earth: fe_riva@uol.com.br

Abs, Fernando Rivadavia

Ola Rajad. Rapaz o cara não é muito chegado em plantas carnívoras não. Mas ficou lá firme e forte. Cara amigo mesmo.

Fernando, me desculpe rapaz. Esqueci das D. communis..



Não encontrei viridis nem grantsaui. Mas vou voltar lá pra procurar com mais calma. Menos de duas horas foi muito pouco para encontrar as coisas que eu queria. Quanto as localidades eu não tenho certeza. Me perdi completamente no meio do nada. Falei com o motorista e descemos meio aleatoriamente. Ninguém sabia dar uma informação com firmeza naquela cidade. Parecia que eu, vindo de fora, sabia mais sobre aquelas terras (pesquisando na internet é claro!) do que os próprios moradores. Teve uma senhora que me disse que só ia da casa pro trabalho e do trabalho pra casa, daí não conhecia nada dali . Mas acho que voltando lá consigo encontrar novamente o local, lembro que andamos um bom tempo de onibus sem ter nada a frente e quando saltamos, uns 500 metros a frente tinha uma saída da estrada que ia lá pra dentro de umas plantações, longe que se perdia de vista. Acho que isso não ajuda muito né. hehe. desculpe. Mas ainda tenho que arrumar um GPS pra mim. Seja como for, estarei lá novamente até o meio do ano, no máximo. Daí tento lhe dar em PVT alguma informação mais concreta.

Abração

Fala Guri,

muito legal essa tua expedição, o que me chamou mais a atenção foi a U. reniformis,
eu não encontrei essa espécie por onde andei com o Fernando.
O Alex Melo também passou por lá e não relatou essa utricularia...
na próxima vamos juntos e visitamos onde elas estão, além dos locais que conheço.

Um abraço.

Olá Carlos,



É verdade, nós não vimos!! Eu havia esquecido!




Opa, acho que eu não estou sabendo desta! quando foi isto? Cadê o relatório Alex???

Abs, Fernando Rivadavia