Olá ! estou escrevendo esse tópico para compartilhar com todos os foristas uma experiência que reputo muito interessante (pelo menos para um iniciante como eu).

Uma das minhas nepenthes - uma nepenthes "sem nome 2" do cultivo do Marcos Ono - não estava se adaptando na estufa, suas folhas estavam murchando e ela simplesmente "sumindo"...

Como não se tratava de nenhuma doença aparente, achei que seria falta de calor e de umidade, já que estávamos no inverno que, mesmo não sendo nada forte no Rio, diminui o fotoperíodo e poderia estar causando esse efeito na pequena planta.

Assim, coloquei meia garrafa pet furada cobrindo o vaso e pus a planta sob o sol (se bem que parcial, porque está protegida por algumas bromélias cujos vasos ficam ao seu redor).

Depois disso, tive o problema de saúde e ela ficou por quase um mês sem ser molhada constantemente - só recebia água quando chovia - e fora da estufa.

Quando voltei para casa, fiquei ainda alguns dias sem poder ir até o quintal... em lá chegando, esperava encontrar um cadáver, porém, surpresa !!!!!! a nepenthes está crescendo e ainda formando o seu primeiro jarro... abaixo segue uma foto...

Fica a pergunda que não quer calar em minha curiosidade... como pode isso ?

Um grande abraço a todos !

Que bela surpresa ein!?? hehehehe eu tenho muitaa vontade de cultivar uma nepenthes mas por elas necessitarem tanto de umidade e pouco sol ainda não me arrisquei,ja que minha cidade tem muitoo sol hehehe mas se isso que aconteceu com a sua for normal pra algumas especies de nepenthes fico feliz demais em saber hehehe e me animo pra obter uma. Mas uma pergunta: ela tava tomando sol diretamente??? por quanto tempo mais ou menos???

Penso em comprar uma N.alata ja que pelo que li ela seria a mais resistente dentre as nepenthes,penso eu.

Mais uma vez parabéns pela recuperação de sua Nepenthes! ;D

Abraço!

Francisco Eduardo,
Acho que sua nepenthes está recebendo as condições ideais dentro dessa mini-estufa feita com garrafa pet.
A umidade parece estar altíssima. Veja a formação de bolhas nas paredes da garrafa.
Nessas condições a necessidade de rega diminuiu, pois toda água que evapora condensa e retorna para o substrato.
Quanto à luminosidade, há nepenthes que crescem sob luz solar direta e há outra que preferem regiões mais sobreadas, como a ampullaria e a bicalcarata.
Nepenthes com folhas vermelhas geralmente toleram maior quantidade de luz solar. Das minhas, a N. sp 'spotted' é a que gosta mais de um brozeado.
Grande abraço.
Pedro Emidio

Concordo plenamente com o Pedro!


Olá, Marcelo!
Não só a N. alata como muitas outras neps que temos em cultivo no Brasil seriam excelentes para você ter aí em Fortaleza! Eu acho essa que o Pedro Emídio citou - N. sp. 'Spotted' - ainda mais resistente que a N. alata, mais indicada ainda para os iniciantes! Eu, se fosse você, adquiria logo uma para ir praticando, e para ingressar de vez no seleto clube dos nepentheiros!

hummm bom saber!! hehehe eu quero mesmo entrar logo no grupo dos Nepentheiros huahuahauh so to juntando aqui uma grana pra comprar acho que irei comprar do mestre Marcos Ono. Acho que irei comprar esta que vc sitou mesmo ou então as 2 ela e a N.Alata.

É... vivendo e aprendendo... como a minha formação não tem nada que ver com a área botânica, vou analisando os casos empíricamente...

Francisco

Quando morava no Rio, em Cabo Frio, que é uma região bem mais seca do que a capital eu cultivava varias nepenthes mais comuns (alata, mixta) embaixo do sol e sem regar. O Segredo era a proximidade do mar e da umidade atmosférica.

Aqui em Brasília minha Khasiana X Ventricosa cresce muito bem (e vai florescer) embaixo do sol e não deu muita bola pra os 10% de umidade e a radiação uv 15 do ultimo mes. Claro que ela produz jarros menores mas não morre nem sofre como se poderia pensar. (so ver as fotos dela na minha galeria)

Adilson

Olá Adilson ! 10% de umidade nem eu agüento... por aqui eu tento manter a umidade da estufa das nepenthes em aproximados 85% a 90%... e ainda assim sob sombrite... mas talvez elas sejam mesmo mais resistentes do que imaginamos...