Hello Adilson!
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No primeiro habitat, havia chovido sim nos dias anteriores, então havia bastante agua por todos os lados. Mas penso que nesta epoca essas filiformis passem sim uma boa parte do tempo na lamina dágua ou submersas mesmo, pois essa região é um verdadeiro vertedouro de agua.
G.repens costumaviver assim submersa, mas G.filiformis não -- no máximo com um filme de água sobre o solo ou submersa após chuvas fortes. Por isso me surpreenderia se ela ficasse submersa por mto tempo neste ambiente... Vale a pena voltar depois e olhar de novo, já que é no teu quintal. ;) (ah, que inveja!!

)
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Com relação a utricularia minuscula, ela na verdade é que era a espécie dominante da area. Havia delas aos milhares, enquanto encontramos somente umas 3 ou 4 subulatas entre elas. Eu ja vi algo parecido com elas em Ibitipoca, tão minúsculas quanto. Olha só:
Esqueci de um detalhe importante: estas flores menores podem ser apenas U.subulata cleistogâmicas... Fora a flor, as inflorescências eram iguais ou não? Sépalas? Sementes?
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Tem certeza que nunca viu delas? Esta em tempo de ainda vermos flores e etc pra registrar, herbarizar e fazer o que precisar fazer pra verificar se é novidade ou não.
Herborizar sempre, pois nunca se sabe o que vc descubrirá depois.... as vezes ANOS depois. ;)
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As neottioides também me surpreenderam por não estarem crescendo encima de pedras. Cresciam sim agarradas ao solo do fundo dos riachos (terra vermelha tipica do cerrado)
Nossa que raridade, que legal!!
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O que estava nas mãos do Vitor era uma planta inteira: Desde os utriculos no fundo, as folhas e a haste floral que ficava acima da linha dágua. Também me chamou a atenção o fato de serem as de maior porte que eu ja vi.
Uau, que incrivel! Espero que tenham feito herbário, assim quando o Taylor publicar uma nova monografia de Utrics, esta coleta de vcs pode constar como um novo récorde p/ U.neottioides! ;)
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Ah fernando, não é costume nomear hibridos naturais em carnivoras? Eu vejo sempre você se referir a eles pelas espécies parentes tipo D.communis X hirtella, e não por um nome formal descrito, como o pessoal geralmente da para os hibridos artificiais ( Em orquideas pelomenos os hibridos naturais tem um status taxonomico bem importante e o povo se degladia pra achar e descrever. )
Sorry Adilson, não havia visto esta pergunta! Mtos híbridos naturais e artificiais de PCs (inclusive Drosera) recebem nomes oficiais. Mas eu confesso que não gosto. Olhando estes nomes, eu nunca lembro as espécies parentais, hehehe! E não vejo mto motivo p/ fazer isto, exceto p/ comerciantes que queiram vender plantas com nomes mais bonitinhos do que um bem compridao com um "X" no meio, hahaha! Acho important publicar a existência dos híbridos e estou trabalhando atualmente no 1o deles: D.grantsaui X D.tomentosa. Depois vem os de D.hirtella...
E ai Adilson, p/ onde será a próxima saída de campo?

Quantos anos serão necessários até chegarmos ao ponto onde eu vou poder te acompanhar em campo via internet em tempo real?

Imagina vc com uma câmera transmitindo em tempo real enqto caminha pelo campo, e eu aqui trancado em casa no inverno, jogado no sofá com uma bacia de pipoca, vendo tudo e falando com vc, te dando dicas onde procurar as PCs, identificando as plantas, etc. Olha a cobra!!
Seria o máximo, melhor do q qq Discovery Channel, hahaha!

Na verdade já é possível, porém não muito prático apenas...
Abraços, Fernando Rivadavia