Olá, pessoal!
Esta é a famosa neps que a maioria, nos primeiros anos de forum, chamava de "Jungle Bells", e que o Marcos Ono cultiva como a espécie pura Nepenthes bellii. Eu, particularmente, acredito ser um híbrido: N. belli x ventricosa. Quando se observa os jarros inferiores (“lower”) dá para perceber algumas características dessas duas espécies... Mas, isso é só especulação minha... Deixo algumas imagens para que vocês possam opinar.
O "segredo" do cultivo dela parece ser o clima: calor infernal, sem muita exigência com a umidade, apesar de que, como outras neps, ela sempre fica mais vistosa em tempos chuvosos!!
A minha aqui produz armadilhas sem parar!! E não são tão "miniatura" assim, não: geralmente são maiores que um ovo de galinha, e alguns, raros, bem maiores, de plantas mais velhas.
E ela tem uma peculiaridade: o jarro demora muito a se formar depois que a folha amadurece; só depois de umas 6 ou 7 folhas posteriores formadas o jarro antigo em formação dá o ar da graça!
Vejam as imagens:


Nas plantas mais jovens, os jarrinhos tem um tom mais “pink”:
















Jarrinhos em formação, assumindo um tom vermelho bem vivo:






E alguns jarros “gigantes”, produzidos por plantas mais velhas (comparem com o tamanho das correntes do vaso suspenso):
















E, para finalizar, detalhes do peristômio de um jarro “lower” dos bem grandes:






Em breve, posto imagens dos jarros “upper” dessa neps.

Abraços!

muito linda essa nepenthes Miguel !
eu comprei uma muda dela do sr. Marcos Ono esses dias ! heheh

abraços

Linda planta, gostei da cor diferente dos jarros

Concerteza tem N. Sibuyanensis e não ventricosa ai no meio.

Em minha humilde opiniao também se trata de um hibrido, mas quais foram os sinais tão óbvios que voces dois viram de ventricosa? Só o que consegui perceber foi um formato do peristomio que lembra a ventricosa, especialmente nos que você mostrou como os ascidios gigantes.

Deixei passar mais algo?

Belas imagens Miguel

Lindas Imangens, belos ascidios

Esperarei os ascidios upper para ver se confirmo minhas teorias acerca desta planta. Muito obrigado por ter postado essa variedade de ascideos !

Lindas fotos! Eu confirmo o espírito de resistência desta planta pois tive uma q comprei do Marcos e q durou varios anos no meu terraço em SP, completamente abandonada e mal-cuidada, porém sempre com mtos ascídeos. Até q finalmente eu a matei quando saí numa viagem de 5 semanas e coloquei uma vasilha de agua imensa sob o vaso, com agua até a superfície do vaso, p/ aguentar durante minha ausência. Ela apodreceu inteirinha...

Anyway, só queria perguntar uma coisinha... Acredito q vcs não estão falando de híbridos de primeira geração (F1), certo? E não híbridos complexos de 2a ou mais gerações (F2 ou backcrosses). Portanto a teoria do Miguel é q esta planta seria N.bellii X ventricosa F1, correto? Andei olhando fotos de N.bellii no CP Photo Finder e vi o q pareciam ser mtas espécies diferentes, mas nada mto parecid com esta planta acima.

Aliás Marcos, caso vc esteja lendo isso, vc lembra de onde veio esta planta? Por acaso foi uma daquelas mtas Neps novinhas de sementes ou TC q eu deixei com vc quando desfiz minha coleção em 1996 e fui pro Japão??

Bom, qq q seja o parentesco desta plantinha, criei um certo carinho pela resistência dela e recomendo p/ iniciantes!!


Abs, Fernando

Amigos,
Lembro que estamos reproduzindo por semente bastante, e sempre há o risco de estarmos multiplicando híbridos pois cultivamos plantas de localizações geográficas distantes as vezes num espaço mínimo, possibilitando hibridizar plantas de Bornéu com plantas das Seychelles, por exemplo. Lembrem-se que existem insetos como abelhas onde vivemos, e salvo se tomássemos todos os cuidados em isolar as plantas, nunca poderíamos ter a certeza que as sementes seriam puras. Mesmo quando usamos pólen de uma planta macho da mesma espécie numa fêmea de mesma espécie, sempre há a possibilidade de uma abelhinha fazer o serviço e trazer outro pólen estranho e misturar tudo. Assim as sementes que pensamos serem puras já teriam misturadas nelas uma parte de híbridas com a ajuda das abelhinhas... Somente mudas vegetativas seriam idênticas às plantas mães. Se hibridizarmos sempre denominar o híbrido com um nome fantasia para identificar o mesmo, ou algum tipo de registro de procedência das plantas mãe e pai. Senão daqui a pouco ficará uma confusão louca...Não acham?
Por exemplo:
Se eu tentasse hibridizar uma alata com uma mirabilis, criaria um híbrido. Ao distribuir as mudas resultantes como Nep. alata x mirabilis "Marcelo Senna #1" ,por exemplo, todos saberiam a procedência da planta. As mudas vegetativas herdariam o nome dela. Sempre registraríamos os cruzamentos. Acho que assim a gente não perderia o controle da situação, algo que facilmente pode acontecer. Fica a proposta.